Ela não é só uma verdadeira “mania de brasileiro” e apreciada em várias partes do mundo, mas, também, a primeira marca a acreditar no potencial de um pequeno bloco de carnaval que viria a se tornar o maior do mundo! A Pitú, primeira patrocinadora do Galo da Madrugada, mantém-se, até hoje, como uma das grandes parceiras da agremiação, tanto no carnaval quanto em todas as outras festividades realizadas, ao longo do ano, pelo Galo.

Rômulo Meneses, presidente e um dos fundadores do bloco, lembra que a parceria começou ainda no início da década de 1980, quando o Clube de Máscaras ainda era uma brincadeira modesta, com orquestras no chão e um público de algumas centenas de foliões que percorriam o Bairro de São José no tradicional Sábado de Zé Pereira. “O primeiro apoio da Pitu foi por meio de uma caminhonete, que vinha na frente do Galo, com autofalantes do tipo cornetas anunciando o bloco. Nem havia, ainda, trios elétricos, eu próprio falava ao microfone”, lembra Meneses.

Anos mais tarde, com a vinda dos trios elétricos ao Galo da Madrugada, a Pitu também se fez presente na inovação, com o robusto e, até hoje, presente, Asas da América, que leva a marca da bebida em todas as apresentações que realiza ao longo do ano. No maior bloco do mundo, o “Asas” é presente desde que fundado, em 1987.

Outra grande marca da Pitu no desfile do Galo é a tradicional “Pituoca”, ideia criada por um grupo de amigos ligados à diretoria da empresa que, há 30 anos, se faz presente no percurso do maior espetáculo da Terra. “Foi uma brincadeira que começou em Vitória de Santo Antão (cidade em que a Pitú foi fundada e tem, até hoje, sua fábrica), criamos esse carrinho tipo Fred Flintstone e, um dia conversando, resolvemos colocar no Galo, na frente do trio, escutando as músicas e fazendo a brincadeira. Todo ano, os amigos vão e mais e mais foliões vão chegando junto”, diz Alexandre Ferrer, diretor Comercial e de Marketing da empresa.

A relação, no início, comercial, transformou-se também numa grande amizade e parceria que já ultrapassou quatro décadas. “Aos poucos, fomos extrapolando e aumentando nossos laços. Hoje, é sempre uma festa estar com o Galo e reencontrar, todo ano, os que fazem o bloco. Além do que também gosto muito do carnaval, está no sangue, meu pai também gostava”, confessa Ferrer, que diz ser grato com a parceria que, segundo ele, “dá um bom retorno”, pra marca.

Grande incentivadora da cultura de Pernambuco, a Pitu orgulha-se em ter sua marca vinculada a grandes manifestações culturais do Estado, a exemplo do maior bloco do mundo: “sempre partimos pra esse marketing em cima da cultura, queremos sempre estar junto das  manifestações populares, de grande significado pra população”, acrescenta Alexandre.

Pro carnaval do ano que vem, quando o Galo homenageia ninguém menos que o eterno Rei do Brega, Reginaldo Rossi, a expectativa da Pitu não poderia ser melhor – já que, tradicionalmente, já traz no seu trio elétrico a figura do garçom (nome da canção de maior sucesso do cantor): “o maior bloco do mundo vai estar muito bem representado, na figura desse grande artista. Vai casar bem o brega com o frevo e, claro, a Pitú vai botar pra ferver junto com o folião pernambucano, todo mundo acompanhado da sua Pitú”, prevê Ferrer.