BENIL: “SEMPRE FIZ QUESTÃO DE DEFENDER PERNAMBUCO COM TODA SUA RIQUEZA CULTURAL”

 

Galo da Madrugada - Recife, PE

 

28 de setembro de 2023

BENIL: “SEMPRE FIZ QUESTÃO DE DEFENDER PERNAMBUCO COM TODA SUA RIQUEZA CULTURAL”

Ele é o que podemos chamar de um cantor que leva a essência pernambucana na veia. Isso porque defende, na sua música, duas das maiores riquezas culturais do Estado: o forró e o frevo. Nascido em Caruaru, agreste Pernambucano, Benil herdou da família o amor pela arte. Filho e neto de radialistas – pai e avô materno -, o garoto, que também contava com músicos no seio familiar, começou a tocar violão ainda aos nove anos de idade, olhando os mais irmãos mais velhos dedilharem o instrumento.

 A paixão virou, necessariamente, profissão em 2005, quando Benil integrou sua primeira banda musical, Kana Kaiana. No ano seguinte, formou a Território Nordestino, na qual assumiu o vocal e se consagrou no cenário do forró pernambucano. O pé-de-serra, o xote e o galope não o afastaram, no, entanto, de outras ritmos locais, tanto que, nessa mesma época, Benil passou a participar – ainda de forma tímida – do maior espetáculo da Terra. “Entre 2007 e 2011, participei do trio de André Rio, que foi quem me deu muita visibilidade no Galo da Madrugada. A partir de 2012, passei a comandar meu próprio trio e aprendi com André a, sempre, dar oportunidade a artistas para virem participar comigo, vivendo a grandiosidade do Galo”, afirma.

Com o amigo André Rio, que lhe abriu as portas para o Galo e deixou a lição de dar, sempre, oportunidade a outros colegas artistas. Fotos: Arquivo Galo da Madrugada

“Minha caminhada no forró é, basicamente, a mesma do frevo. Talvez, a partir do primeiro, eu fui visto e levado como cantor pernambucano, para também defender nossa folia de Momo. Desde então, sempre fiz questão de defender Pernambuco com toda sua riqueza cultural”, acrescenta Benil, que já levou os ritmos pernambucanos para países como Portugal, Panamá, Suíça, Alemanha, Áustria e Hungria.

O cantor, que, este ano, completou dez desfiles no Galo – comandando seu próprio trio elétrico – deixa claro que, a cada ano, a emoção é especial nos 6,5km de percurso do bloco. “Cada desfile é único. Acho que a primeira vez que vi aquela multidão, o coração quase sai pela boca. Desde então, a emoção só renova e, a cada metro percorrido, são sorrisos diferentes, sensações novas”, externa o cantor, que também é presença, todo ano, no Forrozão do Galo (evento que celebra a chegada do ciclo junino) .

Para o carnaval do próximo ano, quando o maior bloco do mundo irá homenagear o eterno Rei do Brega, Reginaldo Rossi, Benil espera as melhores experiências possíveis, tanto para o público quanto para os artistas: “Com a homenagem a Rossi, o tema do amor, em todas as suas vertentes, será ainda mais aflorado. Quando tocarmos as nuances das dificuldades amorosas, o público vai enlouquecer (risos)”, adianta.

A estreia com seu próprio trio no Galo, em 2012: “A primeira vez que vi aquela multidão, o coração quase sai pela boca”.

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