GUI MENEZES: “SOU CRIA DO GALO E FALO ISSO, SEMPRE, POR ONDE ESTIVER”

 

Galo da Madrugada - Recife, PE

 

31 de agosto de 2023

GUI MENEZES: “SOU CRIA DO GALO E FALO ISSO, SEMPRE, POR ONDE ESTIVER”

Gui Menezes é daqueles artistas que a gente pode chamar de “cria do Galo”- como ele próprio se autodenomina (“Sou cria do Galo e falo isso, sempre, por onde estiver!”). A começar pelo ano em que nasceu, 1978, igual com a fundação do maior bloco do mundo. O músico, que ficou consagrado como vocalista da Orquestra Perfil e que, hoje, toca pra frente sua carreira solo, lembra que começou a cantar no Galo da Madrugada ainda como integrante da banda do ícone Claudionor Germano, em 2007. “Naquela época, fiz minha primeira participação no Galo, cantando na Frevioca. Em 2010, estreei no bloco com a Orquestra Perfil”, lembra.

Nascido em Garanhuns, o jovem Aguinaldo Bezerra de Menezes Neto conta que iniciou sua carreira musical com os mestres Amaro Rocha, da Orquestra Sinfônica do Recife, e o saudoso maestro Lima Neto – o qual considera seu “padrinho” na trajetória com o Galo. “Foi com ele que tive a honra de cantar e tocar pela primeira vez no Palácio Enéas Freire (sede do Galo). Naquela mesma época, ao gravar, com a Orquestra Perfil, um DVD de frevo no Pátio de São Pedro, Rômulo (Meneses, presidente do Galo) viu e nos convidou”.

Sua trajetória musical, a qual denomina como “eclética”, passou desde produção de trilhas de espetáculos musicais de circo e teatro, até jingles publicitários e trilhas para quadrilhas juninas. “Em 2016, criei o Recital do Cais, com um piano a bordo de um catamarã e, em 2019, fiz o lançamento de músicas autorais que chegaram a mais de 60 países e somaram mais de dois milhões de visualizações nas plataformas digitais”, lembra o artista.

Após mais de uma década e meia participando do maior espetáculo da Terra, sempre a bordo de um trio elétrico, “Neinho” (como também é conhecido) é só orgulho e alegria em fazer parte da família Galo da Madrugada. “Com o Galo, obtive o reconhecimento e projeção do meu nome no cenário artístico Pernambucano e Brasileiro, aprendi com grandes artistas e mestres da nossa cultura e bebo dessa fonte que me dá energia para cantar para a multidão de mais de 2 milhões de apaixonados(as) pelo maior bloco do mundo”, afirma.

Com o saudoso maestro Lima Neto, o qual considera “padrinho” na trajetória com o Galo.

O momento mais marcante no Galo, segundo o cantor, foi no desfile deste ano (2023), após um hiato de três anos sem carnaval de rua em decorrência da pandemia pela Covid-19. “Chorei de emoção ao ouvir a multidão cantando novamente. Uma energia que não se explica”, define.

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